terça-feira, 17 de abril de 2012

QUIMERAS E RAÍZES

Muitos dizem que o poeta vive fora da realidade, no mundo da Lua, pensando nisso escrevi...

QUIMERAS E RAÍZES

... Quanto mais alto voo
E de longe meu canto ecoo
Mais diminuto pareço
Aos olhos daqueles que
Só podem de perto me ver
Quando lá do céu eu desço.

Quando me julgam pequenino
E ficam me olhando e rindo
Eu passo a me questionar:
Por que riem de mim
Por fundir-me ao céu sem fim
Se eles nem sabem voar?
Que riam não me importo
Quero apenas o conforto
De explorar minhas quimeras
E enquanto vivo emoções
Deixo pessoas feito plantações
Criando raízes na terra.
* Eduardo de Paula Barreto.

 
* Eduardo de Paula Barreto.









Um comentário:

  1. A descrição deste poema revela a verdadeira e leal sinceridade dos poetas de todos os tempos. Belo poema que nos fazem viajarmos para o infinito de nossas percepções imagináveis para um mundo melhor. Do poeta Pedro Almeida Filho, ao seu amigo poeta Eduardo de Paula Barreto.

    ResponderExcluir