Quando você não mente
Se dá um valioso presente
Ao poupar a sua memória
Porque todo mentiroso
Tem que manter-se atencioso
Às suas falsas histórias.
Embora o nariz não cresça
Surge em sua cabeça
Uma indesejada sementinha
Que floresce ocupando o lugar
De flores que deveriam brotar
No lugar de ervas daninhas.
O hábito de mentir com freqüência
Confunde-se com inteligência
E você passa a julgar-se esperto
E por maior que seja o erro
Quando repetido com esmero
Ele cria aspecto de algo certo.
Quando tal hábito se instala
E o seu lado digno se cala
É assassinada a sua real imagem
Pois você deixa de ser alguém
Para apenas interpretar bem
Um desprezível personagem.
Eduardo de Paula Barreto
Tem que manter-se atencioso
Às suas falsas histórias.
Embora o nariz não cresça
Surge em sua cabeça
Uma indesejada sementinha
Que floresce ocupando o lugar
De flores que deveriam brotar
No lugar de ervas daninhas.
O hábito de mentir com freqüência
Confunde-se com inteligência
E você passa a julgar-se esperto
E por maior que seja o erro
Quando repetido com esmero
Ele cria aspecto de algo certo.
Quando tal hábito se instala
E o seu lado digno se cala
É assassinada a sua real imagem
Pois você deixa de ser alguém
Para apenas interpretar bem
Um desprezível personagem.
Eduardo de Paula Barreto
EDUARDO DE PAULA BARRETO
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