Ministério Público vai ao STF contra novo Código Florestal
21:32, 21/01/2013
REDAÇÃO ÉPOCA
AMAZÔNIA TAGS: CÓDIGO FLORESTAL, FLORESTA, MINISTÉRIO PÚBLICO
Um dos principais pontos criticados pela Procuradoria é a nova regra para Áreas de Proteção Permanente (APPs) – áreas importantes para a preservação, como margens de rios e topos de morros. O novo Código Florestal diminuiu a área protegida nos leitos dos rios. Para a procuradora, essa decisão fragilizou as APPs.
As mudanças sobre a Reserva Legal – uma porção da propriedade que deve manter a cobertura florestal – também foram questionadas. A nova lei permitiu computar APPs dentro da Reserva Legal, o que para a Procuradoria é irregular, porque APPs e Reserva Legal têm funções diferentes no meio ambiente.
Além disso, as ações questionam o Artigo 59, que define a regularização ambiental de produtores que desmataram. Segundo a Procuradoria, esse artigo cria uma “imunidade à fiscalização” e, consequentemente, anistia quem desmatou.
A Procuradoria pede ao Supremo a suspensão dos artigos questionados até o julgamento final do Código Florestal no STF.
Confira as ações da PGR.
Saiba mais:
“O código florestal não inviabiliza a propriedade”, diz procurador
Para Ministério Público de SP, novo Código Florestal é injusto e caótico
(Bruno Calixto)
FONTE: Época - Blog do planeta ou pelo link: https://t.co/redirect?url=http%3A%2F%2Fcolunas.revistaepoca.globo.com%2Fplaneta%2F2013%2F01%2F21%2Fministerio-publico-vai-ao-stf-contra-novo-codigo-florestal&sig=0fdcfffc782d2e6371fc633f560ecd309b506ebb
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