SONOLENTO
.
A vida acordou-me de novo...
Na manhã que se acendeu
Refletindo os raios de fogo
Que o Sol no céu estendeu
E o sonho que me distraia
Fugiu talvez por covardia
Temendo os raios cálidos
E fiquei com sono até
O quente copo de café
Beliscar os meus lábios.
.
Um bocejo preguiçoso
Seguiu o espreguiçamento
Que esticou o meu corpo
Estalando cada membro
E ainda sonolento
Com passos lentos
Fui até ao banheiro
E apenas percebi
Que tinha chegado ali
Quando liguei o chuveiro.
.
Desperto voltei ao quarto
E fui até a ampla janela
Que parecia ser um quadro
Sem nenhuma tinta na tela
Então surgiu uma borboleta
Que me deu pincel e paleta
E disse-me com alegria:
‘Toda manhã é tela em branco
Porque cabe a você o encanto
De pintar o seu novo dia'.
.
Eduardo de Paula Barreto
20/08/2016.
.
Eduardo de Paula Barreto 20/08/2016 |
Meu caro amigo poeta Eduardo de Paula Barreto, parabenizo-lhe pela elaboração desse lindo poema meu caro e ilustre poeta... Muito bom ter você de novo criando e divulgando seu trabalho. Força amigo! E muitas felicidades. Do poeta amigo, Pedro Almeida Filho.
ResponderExcluirComo sempre, fico grato pelo incentivo e pela atenção. Forte abraço.
ResponderExcluir