quinta-feira, 31 de outubro de 2013

As abelhas estão desaparecendo no mundo todo. Fenômeno ainda está sem explicação

Procura-se o mel e a abelha

  • 30 de outubro de 2013|
  •  
  • 22h47|
  • Por Redação Paladar
Por Junior Milério
Especial para o Estado
A verdade é um ferrão: as abelhas estão ameaçadas. Um fenômeno ainda sem explicação está levando ao desaparecimento de colmeias inteiras. E junto com o mel, o sumiço das abelhas põe em risco não só os produtos diretos gerados por elas (geleia real, cera), mas lavouras e pomares que podem minguar na ausência das polinizadoras universais. O risco é geral, afeta diferentes países e independe da espécie de abelha.
No Brasil, a ameaça é ainda mais preocupante, pois o ambiente é especialmente favorável à produção de méis. Há por aqui tanto os méis de Apis mellifera, aquela amarela e preta, com ferrão, trazida pelos jesuítas no final do século 19 para o Rio de Janeiro, como um patrimônio único e incalculável do ponto de vista gastronômico, de méis produzidos por centenas de espécies nativas, de nomes populares que vão de jataí a mamangava. Esses méis podem desaparecer antes mesmo de serem devidamente conhecidos. Antes de serem reconhecidos e liberados para a venda.
FOTO: Celio Messias/Estadão
Para entender a gravidade do caso, tome como exemplo a abelha canudo, típica da América tropical. Segundo o Slow Food Brasil, essa espécie é responsável pela polinização de 80% da flora na Amazônia. Manejadas por índios sateré-maués, as abelhas canudo produzem um “mel fluido, saboroso e aromático, com grande potencial gastronômico”, como explica o professor de história da gastronomia do Senac, Sandro Dias. Se elas sumirem, vão junto o mel, o saber fazer indígena e o guaraná amazônico, que é polinizado por elas.
Os desdobramentos do eventual sumiço das abelhas são tema do documentário Mais que Mel, que estreia amanhã no Brasil. Dirigido pelo cineasta suíço Markus Imhoof, o documentário percorre o mundo em busca de colmeias para tentar explicar a situação das abelhas e sua importância na dieta humana. As viagens ao longo de cinco anos retratam um cenário preocupante e ainda sem solução.
Ninguém sabe a causa exata do sumiço. Estresse, desmatamento, uma doença desconhecida, manejo apícola inadequado e uso de pesticidas são suspeitos… Mas certeza não há.
FOTO: Felipe Rau/Estadão
O fenômeno corresponde a uma rápida perda da população de uma colmeia, que inexplicavelmente não volta à colônia. Na União Europeia, agrotóxicos associados ao sumiço desses insetos foram temporariamente banidos. No Brasil, algumas medidas preventivas estão em análise. Os técnicos do Ibama estão estudando a situação desde 2010 (já registraram dois casos) e alertam para o risco de que a síndrome afete colmeias por aqui.
O custo da substituição das abelhas na função de polinizadoras seria inviável para a agricultura, não há dúvidas. A abelha tem a anatomia ideal para penetrar nas flores e carregar grande quantidade de pólen em uma única e longa viagem.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Dilma anuncia R$ 5,4 bi para mobilidade em SP


Dilma anuncia R$ 5,4 bi para mobilidade em SP

Com agenda focada na região Sudeste desde a metade do ano, presidente volta a São Paulo e diz que cidade não pode ficar associada à imagem de trânsito ruim

25 de outubro de 2013 | 12h 46

Atualizado às 13h20 - Gustavo Porto e Ricardo Chapola

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira, 25, que não é possível aceitar que os brasileiros percam parte do seu dia na "ida e volta para casa". Durante anúncio de investimentos de R$ 5,4 bilhões em recursos do PAC da Mobilidade, a presidente defendeu que a capital não fique associada a imagem de congestionamentos.
"Não podemos deixar que a imagem de São Paulo se associe à da dificuldade de trânsito", reiterou Dilma, no Palácio dos Bandeirantes. A presença da presidente no Estado ocorre num momento em que a petista vem intensificando sua agenda de viagens a cidades do Sudeste, em especial São Paulo e Minas Gerais, onde esteve nessa quarta-feira, 23, para inauguração de uma creche. Minas é reduto eleitoral do senador Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência em 2014. Em menos de três meses, foi sua oitava agenda oficial no Estado.
Ainda em abril, o Estado mostrou que Dilma priorizaria viagens para cidades paulistas e mineiras como parte da estratégia para quebrar a resistência de parte do eleitorado ao PT. Já a pauta da mobilidade ganhou força após as manifestações de junho. Anúncio parecido ao feito nesta sexta em São Paulo também deve ocorrer em Minas, segundo atencipou a própria presidente.
Dilma afirmou que há "um déficit histórico do Brasil" pela ausência de política de mobilidade coordenada nos três níveis do governo. Nas décadas passadas, o metrô era inadequado pelo custo, segundo a presidente, lembrando do avanço nos investimentos recentes. "Em 2005 recebi no meu gabinete um funcionário que comemorava os R$ 500 milhões de investimento em saneamento", disse a presidente.
No discurso, ela voltou a provocar o Fundo Monetário Internacional (FMI), que nesta semana alertou sobre a economia brasileira. "Foi bom ter pagado a dívida com o Fundo Monetário que não supervisiona mais as nossas contas". A presidente também citou a parceria com os outros entes de governo, que permite que prefeitos, presidente e governo do Estado tenham ação coordenada e comum para atacar um dos mais graves problemas que é a mobilidade urbana. "Reconhecer esse problema mostra que as autoridades convergiram para um projeto comum", afirmou, destacando: "Temos decisão política de participar juntos de esforços dos prefeitos."
Dilma considerou que investir no metrô é "absolutamente essencial", porque garante transporte sem interrupção do trânsito com escoamento rápido e seguro. "Metrô é o grande eixo de integração de modais, principalmente em áreas conturbadas e adensadas". A presidente afirmou que os investimentos fazem parte do amadurecimento do País e caminham no sentido de abandonar "o complexo de vira-lata", citando o escritor Nelson Rodrigues sobre o pessimismo antes da Copa de 1970, vencida pelo Brasil.
"Esse complexo tem de ser superado no caso dos transportes que hoje reconhecemos ser estratégico para o País. É estratégico o investimento em mobilidade urbana", disse. "É obra de alto custo e exigem parceria e ação coordenada", completou, lembrando do financiamento que viabilizam as obras. "São juros subsidiados pelo Tesouro Nacional. Sem ter esse tipo de financiamento não sai obra de longo prazo no Brasil."
Ainda segundo ela, os recursos totais para a área chega a R$ 21 bilhões. "Estamos construindo, renovando 2.257 quilômetros de vias para transporte em todo o País. E o governo vai investir R$ 140 bilhões em mobilidade urbana no total."
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-anuncia-r-54-bi-para-mobilidade-em-sp,1089613,0.htm

terça-feira, 15 de outubro de 2013

HOMENAGEM ESPECIAL AO DIA DO PROFESSOR - “MISSÃO PONTE”.


Compreende-se que 15 de Outubro de cada ano comemoramos o dia do professor. Um dia muito especial não só para os professores do Brasil, mas do mundo inteiro. Afinal, mestres são sempre mestres, ou melhor, profissionais que se dedicam de fato, nas formações sociais e educativas de todos os educandos, transmitindo valores éticos e morais e ao mesmo tempo fortalecendo-os, com laços e vínculos de boas amizades, principalmente nas construções de valores morais e socioeducativos. Entretanto, talentos, ternuras, gratidões, clarezas, posturas e tantas outras afinidades, assim com a autoconfiança de formar e criar pontes e de serem pontes ao mesmo tempo para novas passagens. Entretanto, a missão de ser ponte requer muita autoestima e capacitação de segurança da escolha certa e profissionalizante na missão de ser mestre e principalmente no saber escolher a melhor profissão certa, no momento certo, na hora certa, da carreira certa, de serem talentosos e fidedignos professores.

De professor para professores, subscrevo-me, Pedro Almeida Filho.     

   











Feliz dia do professor!









Com um livro e um lápis nós modificamos o mundo para melhor.

sábado, 12 de outubro de 2013

UMA HOMENAGEM MUITO ESPECIAL AO DIA DAS CRIANÇAS DO ESCRITOR PEDRO ALMEIDA FILHO. "O céu era verde com cheirinho de chão".




 O CÉU ERA VERDE COM CHEIRINHO DE CHÃO

O céu era verde, o céu também era azul. Assim, os céus com seus infinitos bilhões de estrelas, tornavam-se tapetes verdes com camisolas, franjinhas e tudo. E as crianças podiam andar livremente, respirando o mesmo ar puro e agradável e todos sorriam e brincavam de ninar constantemente, principalmente com os brinquedos mais sólidos e duráveis, tudo com cheirinho do chão, ou seja, da terra. E assim, todas as crianças também eram respeitadas e admiradas por todos sendo assim, alegravam suas famílias, suas vizinhanças e amiguinhos. Por outro lado, a vida passava a ser a cada dia mais e mais jubilosa e nenhuma criança tinha medo da vida, suas faces transbordavam suas formas angelicais de pura inocência da certeza de sempre acreditar na vida e em dias melhores como até hoje. Afinal, ser criança é sempre acreditar em dias melhores com mais farturas, com mais irmandades, com mais religiosidade, com muito mais respeito e ao mesmo tempo com muito mais plenitude de viver sempre uma nova vida com mais saúde, com mais prosperidade e principalmente de alegrar pais, mães, irmãos, avós e sobretudo sem deixar de brincar e de revelar todos e bons sentimentos cincerros, reais e afagos da pureza e da inocência de quem realmente necessitam dos cuidados de vossas famílias e de todos nós e principalmente do amor de Deus.
Texto: *Pedro Almeida Filho.

Tuntum-MA, 12 de Outubro de 2013


“Criança feliz é Deus vivo e Deus vivo é criança feliz”.













Um feliz dia das Crianças!











quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Relatora vota contra criação da Rede




Relatora vota contra criação da Rede

Para a ministra do TSE, Laurita Vaz, todos os requisitos foram cumpridos, menos o número mínimo de assinaturas; placar está 2x0 pela rejeição do pedido

03 de outubro de 2013 | 20h 43

Isadora Peron - O Estado de S. Paulo
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Laurita Vaz, relatora do pedido de registro da Rede Sustentabilidade, e o ministro João Otávio de Noronha votaram contra a criação do partido da ex-senadora Marina Silva. Outros cinco ministros ainda irão votar sobre o caso esta noite.
Segunda a relatora, a Rede cumpriu todos os requisitos para o registro de partido, exceto a entrega do número mínimo de apoios validados pelos cartórios. Para o TSE, a Rede comprovou ter o apoio de cerca de 442.524 – cerca de 50 mil apoiamentos a menos do que o exigido.
O advogado da Rede, Torquato Jardim, defendeu em sua sustentação que outras 95 mil assinaturas fossem consideradas, pois foram rejeitadas sem justificativa pelos cartórios eleitorais. A ministra, no entanto, acolheu a recomendação do vice-procurador geral eleitoral, Eugênio Aragão, de que não seria razoável pedir que os cartórios fizessem uma discriminação individualizada da negativa de cada uma dessas assinaturas.
"Verificado o não cumprimento de apoiamento mínimo para a nova sigla, eu voto pelo indeferimento do registro", disse Laurita.
O ministro João Otávio de Noronha, que tomou posse nesta semana disse que "não há aqui o menor espaço de flexibilização de interpretação da norma".
Ele afirmou que, mesmo que Marina esteja em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, não há como contornar a exigência da lei. "Nós não podemos nos mover pela sensibilidade ética ou pessoal. Temos que nos mover pela sensibilidade jurídica", disse. 

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