sábado, 7 de maio de 2011

Prezados amigos internautas estou divulgando algumas poesias do poeta amigo e escultor da atualidade moderna brasileira. Gostaria que seus manuscritos sejam de fato, altruísta na forma de melhorar cada vez mais seus conhecimentos literários.

Olá amigo Pedro,

Que bom saber que é mais um soldado das letras. O mundo precisa que o bem vença o mal. É fundamental compartilharmos pensamentos que possam inibir as sombras e expandir a luz.


Fique à vontade para compartilhar os meus veros e videos.

Torço para que possa realizar os seus projetos e assim deixar boas sementes.


Grande abraço,


Eduardo de Paula Barreto


2011/5/5 Pedro Almeida Filho <pafalmeidafilho@hotmail.com>



Nasci na aconchegante cidade de São Lourenço, no sul de Minas Gerais, em 28 de julho de 1963. Cresci na capital de São Paulo onde sempre tive gosto pela arte. Costumava escrever os meus versos e me desfazer deles. Também sempre tive apreço pelas  artes plásticas, fazendo esculturas de pedra-sabão.
Em dezembro de 2003 decidi que nunca mais me desfaria dos meus escritos, os quais continuavam surgindo como poemas rimados. 
   Por considerar que os meus poemas são pássaros que precisam voar, achei conveniente reuni-los nesta página.
  
Tenho expressado a minha visão do mundo e seus vastos mistérios
através de versos. Trato do amor e de temas que pretendem nos levar à
reflexão sobre quem somos. Com este objetivo lhe apresento estes meus
poemas e espero que, entre a musicalidade das rimas e os questionamentos,
você possa ampliar a sua visão, e talvez, criar as suas próprias respostas.
 
 
Eduardo de Paula Barreto
São Paulo, janeiro de 2007.






São Lourenço - Minas Gerais, onde nasci.
São Paulo - SP, onde sempre vivi.



São Paulo - SP, onde sempre vivi.

BALDES DE CAFÉ
  
Menina, menina pequena
Trate de afastar seu lindo rosto risonho
Que me faz sofrer de dar pena
Quando insiste em visitar os meus sonhos.
 
Basta eu fechar os olhos e pronto,
Lá vem ela novamente me provocar,
Se insinua me deixando tonto
E me deixa triste ao acordar.
 
Agora procuro em você só defeitos
Para ver se consigo me libertar,
Pois se conseguir lhe tirar do meu peito
Nos sonhos também a impedirei de entrar.
 
Mas como essa é uma tarefa difícil
E para que eu não desista até conseguir
Tomarei baldes de café, não por vício,
Mas simplesmente para nunca mais dormir.
 
Eduardo de Paula Barreto
 
 
 


COMPLÔ DAS MARGARIDAS
   
Destruí um jardim despetalando as margaridas,
Perguntei a todas elas se você seria minha mulher
E a resposta que elas me deram foi: – Mal-me-quer, mal-me-quer.
Por que então aquele sorriso constante que tem alegrado a minha vida
E as palavras de amor, tão bonitas, que cada vez a tornam ainda mais querida?

Mas pode ser que eu tenha sido apenas mais uma vítima
De um cruel e desumano complô das margaridas.
Porque acredito que o brilho que surge em seus olhos quando você olha para mim,
Tenha causado inveja nas flores egoístas daquele jardim.

Então elas fizeram um plano secreto querendo me desiludir,
Tramaram uma enorme farsa pensando que eu não iria descobrir.
Quero vê-la e lhe presentear com flores lindas,
Mas tenha certeza que não serão mais margaridas,
Pois elas são invejosas, maldosas e farão sempre o que puder
Para me convencer de que você nunca será minha mulher.

Ao invés de levar-lhe flores vou mostrar-lhe um outro jardim,
Ele é formado por rosas as quais sempre torcem por mim.
Elas são lindas, cheirosas, não existe comparação
Com aquelas margaridas feiosas que não têm coração.

Mas ao entrarmos nesse novo jardim um cuidado terei que tomar,
Se você se soltar do meu braço talvez eu nunca mais vá lhe encontrar,
Porque o seu perfume e beleza com os das rosas irão se misturar
E procurando em meio a elas não poderei lhe identificar.

Você é para mim a mais linda de todas as flores
E foi por isso que para você reservei todos os meus amores.
Sei que seu coração será meu por toda minha vida
Mesmo que haja sempre complôs como esse...., das margaridas.

 Eduardo de Paula Barreto
 




CAVALEIRO DOS SEUS SONHOS
 

Não tenha medo! Eu estou aqui.
Não se preocupe! Porque vou lhe proteger.
Não vou deixar ninguém tirá-la daqui
Porque o que será de mim sem você?
 
Eu nem permitirei que apaguem a luz,
Fecharei bem a porta e a janela.
Serei sempre aquele guia que lhe conduz
E que torna a sua vida mais bela.
 
Se você deixar acariciarei seus cabelos,
Contarei histórias que possam lhe relaxar
E impedirei que qualquer pesadelo
Ouse o seu sereno sono atrapalhar.
 
Se isso não for muita intromissão,
Invadirei seus sonhos e os devaneios
E em todos eles lhe darei proteção,
Pois serei um permanente companheiro.
 
E de manhã estarei muito cansado
Por ter passado a noite a velar seu sono
E acordará vindo de um mundo encantado
E eu serei para sempre o cavaleiro dos seus sonhos.
 
Eduardo de Paula Barreto
 
 
 
FAÍSCA DE AMOR
 
 
Meu coração parece não caber no peito,
Sinto amor demais..., tento distrair,
Finjo às vezes não perceber seus efeitos,
Pois temo que ele ainda possa explodir.
 
Tudo absorve um pouco desse sentimento,
Os seres vivos e os objetos inanimados,
Mas apesar de compartilhá-lo a cada singular momento
Aquilo que emano, em dobro é novamente gerado.
 
É como a eletricidade estática
Que precisa ser liberada,
Porque se contida, como num passe de mágica,
Produz um forte choque onde está armazenada.
 
O amor não tem valor sozinho,
É como o fósforo que não recebe atrito,
Mas se atritado gera apenas um foguinho
Com poder de criar shows pirotécnicos sempre tão bonitos.
 

Eduardo de Paula Barreto

 
 


ABRAÇO
 
 
Para que você não fique triste
Achando que não lhe reparo,
Saiba que o amor incondicional realmente existe
E que neste improviso quero expressá-lo.
 
Não é necessário conhecer o irmão,
Basta apenas saber oferecer
Sem nenhum tipo de discriminação
Aquilo que se espera receber.
 
O tempo é curto, passa tão rápido,
Não o desperdicemos com futilidades.
Por que você não cria o hábito
De produzir momentos de felicidade?
 
Então abra um sorriso
E me permita aproveitar este espaço
Para dizer-lhe que tem um amigo,
Vem, se aproxime, e me dê um abraço.
 
Eduardo de Paula Barreto
 
 



 A PRINCESA E O PLEBEU
 

Sua casa tem alamedas,
Seu alimento é fino prato,
Seus lençóis são de seda,
Minha vida não tem veredas
E eu me visto só de trapos.

O que para você é realidade
Para mim é utopia,
Enquanto você produz a sua felicidade
Transformando sonhos em verdades,
Eu fico aqui escrevendo poesias.

Você sai para andar pelas ruas,
Ir ao cinema e ao teatro,
E eu só vejo a Lua
Se ela se insinua
Através da janela do meu quarto.

Você é uma mulher completa
Que atingiu o apogeu,
Enquanto eu sou apenas um poeta
Que vive a história secreta
Da Princesa e o plebeu.

Eduardo de Paula Barreto


 
A CONDENAÇÃO
 
Ó minha amada,
Mulher que me fascina,
Que suavemente me afaga,
Que com beijos me engasga
E que com o olhar me domina.
 
Ó minha senhora,
Mulher repleta de malícias,
Que sempre finge ir embora
Só para poder a toda hora
Voltar e me oferecer suas delícias.
 
Ó minha querida,
Mulher que dá sentido
À esta minha vida,
Cuja carne aquecida
É o meu eterno abrigo.
 
Ó minha doce menina,
Mulher que ponho num pedestal,
Saiba que o inferno a mim se destina,
Pois se a idolatria Deus abomina
Ele me condenará no final. 

EDUARDO DE PAULA BARRETO








Caro amigo leitor,
Destinei este espaço para a publicação de mais de mil poemas de minha autoria, os quais abordam as nossas emoções e questionamentos. Espero que eles possam ser úteis na sua busca por autoconhecimento.
Também lhe apresento os meus trabalhos de artes plásticas.
Tenha bons momentos de reflexão.

Eduardo de Paula Barreto











Eduardo de Paula Barreto
São Paulo, janeiro de 2007.

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