quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Poema de Eduardo de Paula Barreto. CHUVA HUMANA

 
CHUVA HUMANA

Almas e águas são puras
Quando habitam as alturas
Mas ao caírem das nuvens
Adquirem características variadas
Dependendo de onde são abrigadas
É quando o bem e o mal surgem.

Há águas que se tornam salgadas
Quando são despejadas
No infinito oceano
Outras como água doce saciam
A sede dos que bebem nos rios
O mesmo acontece com os humanos.

Há almas mais privilegiadas
Que encarnam em áreas avançadas
E recebem apoio e oportunidades
Enquanto há outras sem sorte
Que encarnam em áreas pobres
E lutam com muita dificuldade.

Independentemente de onde está
A água ao se evaporar
É totalmente purificada
E assim pode voltar ao céu
Para a nuvem que a concebeu
Tendo a sua missão consumada.

O mesmo ocorre com a alma humana
Que após deixar o corpo sob a grama
Volta purificada para o centro do Universo
E enquanto a chuva cai de novo na Terra
A alma humana ultrapassando a atmosfera
Vai chover em outros mundos diversos.

Eduardo de Paula Barreto
 
 
 
 
 
 

Um comentário:

  1. Água fonte de vida e de luz. Que bom seria se todos nós usássemos o tantinho certo para sobrevivermos. Quanto ao poema apresentado o mesmo representa uma simbólica perfeição na construção de valores e respeito à vida. Parabéns meu amigo Eduardo de Paula Barreto. Felicidades!
    De Pedro Almeida Filho.

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